oA
maioria de vocês vivem a sua vida em frágeis
musiquinhas, não com a palavra de Deus.
oNão
somos chamados para sermos aceitos, somos chamados para glorificar a Deus.
odizem: ”
maior prova de fé e ressuscitar os mortos, se você
pode ressuscitar os mortos, você tem “a”
fé!” E eu digo: “É?!”
oEntão
me perguntam: “E qual é
o maior ato de fé?”
oPara
mim é olhar no espelho da Palavra de Deus e ver
todas as minhas falhas, todos os meus pecados, todas as minhas deficiências,
e acreditar que Deus me ama exatamente como Ele diz que me ama
oDeixe-me
fazer uma pergunta; Quando foi a última vez que chorou por causa de um pecado?
oFala-se muito do amor de Deus, mas pouco de Sua justiça. Por isso, muitos têm uma visão muito baixa de Deus e estão cegos para o seu pecado.
oSe
cada jota e til da Escritura é mais precioso do que ouro, como podemos
calcular o valor ou a importância do Evangelho?
oJesus
não é tudo que precisamos. Ele tudo que TEMOS!
oPrefiro
o inferno com Cristo do que um céu de prosperidade sem Cristo.
oExistem
tantas montanhas em sua vida, tantos obstáculos
em sua vida, tantas coisas na sua vida que procuram fazer você
sair do trilho e parar você! E elas vão
continuar lá porque algumas dessas coisas simplesmente não
saem por meio de aconselhamento! Elas desaparecem através
de você se curvar perante Deus até
Ele libertar você.
oSe
você é membro de uma dessas grandes igrejas, que
possuem pastores celebridades que nem sabem o seu nome, seria sábio
se você saísse dessa igreja. Vá
para uma igreja onde os anciãos podem cuidar de você.
oSe
você se sente oprimido pela Lei de Deus, isso diz
algo a seu respeito. Se a Lei é santa e você
odeia a Lei, então você
não é santo.
oO nosso problema não é a fraqueza, mas é a falta de consciência da nossa
fraqueza.
oVocê é realmente um cristão ou apenas faz parte
do circo chamado igreja evangélica moderna?
oNós não precisamos de uma
igreja brasileira no Brasil, nós precisamos de uma igreja bíblica.
oEvangelismo superficial
já mandou mais pessoas para o inferno do que todos os cultos.
oDeus
perdoa todo o tipo de pecado, ainda que não
inocenta o culpado. Aquele que aceita Jesus é
justificado e tratado como justo porque há
dois mil anos Jesus foi tratado e condenado como culpado.
oSe
um pregador não pregar sobre pecado, ele está
roubando a sua congregação de apreciar verdadeiramente a Deus e o que
Ele fez por ela em Cristo Jesus.
oVocê foi criado em um
mundo onde tudo parece ser sobre você. Mas não é. Tudo é sobre Cristo!
oEsse
país precisa aprender a natureza de Deus.
oSe
há uma coisa que a pregação
evangélica anda fazendo é
diminuir o tamanho de Deus e aumentado o tamanho do homem.
oNão
há grandes homens de Deus, só
há pobres, fracos, pecadores que têm
um Grande e Misericordioso Deus.
oMe diga o que ocupa
sua mente e te direi quem é o seu Deus.
oTerrível coisa para uma
pessoa é ouvir uma mentira religiosa, dada por uma autoridade religiosa. Então quando alguém vem mais tarde e
tenta pregar o evangelho para esta pessoa, ela não vai querer escutar,
porque uma mentira religiosa tem muito poder.
oQuanto mais você confia no braço da carne, tanto
menos verá o poder de Deus.
oAcreditam que são salvos porque foram
batizados quando bebês ou pelo repetir de uma oração!
oJesus não é tudo que precisamos,
Ele é tudo que temos.
oPerdão não é um sentimento, perdão é uma atitude.
oUma das maneiras em
que você saberá se esta pessoa é a pessoa que Deus tem para você
é esta: Ele estimulará a sua caminhada
espiritual, não a retiraráde você.
oO nosso único motivo para
chorar deveria ser não nos parecer com Cristo.
oO que a esposa precisa?
oLembretes constantes de que é amada.
oRelativismo:
a certeza absoluta de que não existem certezas absolutas.
oEu
não confio na habilidade do homem em ouvir a
Deus, mas confio na habilidade de Deus falar ao homem.
oNosso
maior problema é que nós
nos estimamos mais que estimamos a Deus.
oO
diabo gostaria de voltar ao céu desde que ele não
tivesse que dobrar os joelhos perante Deus.
oO
quanto um homem ora vai dizer muito mais sobre ele do que o quanto que ele
prega.
oO
seu entusiasmo quando ler a Palavra de Deus é
o mesmo de quando asistia o jogo de futebol ontem?
oSe
você é filho do Rei nada nessa Terra pode lhe
satisfazer, a satisfação está
nas coisas do alto.
oO
que Deus exige de nós? TUDO, Ele não
divide, Ele quer tudo de nós, todo o nosso ser.
o"O
amor suporta tudo, mas não aceita tudo. Pois o que tudo aceita, não
é amor, mas omissão."
oNão existem grandes homens de Deus, só
existem pobres, fracos, pecadores homens que tem um grande e misericordioso
Deus!
De acordo com alguns estudiosos, o avivamento no País de Gales, um minúsculo principado da Grã-Bretanha, que ocorreu de 1904 a 1905, foi um dos maiores avivamentos na história, dado o curto tempo de duração e o impacto que causou, não só nas regiões circunvizinhas, mas através do mundo inteiro. Sem dúvida alguma, foi um dos grandes acontecimentos que viriam a marcar significativamente o início do século XX.
Evan Roberts e o avivamento
O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.
O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro "O Fogo do Reavivamento":
Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.
Ao contrário da maioria dos cristãos em Gales, que eram indiferentes e acomodados, Evan estava sempre insatisfeito com o nível de vida espiritual que tinha, sempre buscando ansiosamente por algo maior. Ao ver a sede do jovem, um diácono de sua igreja o aconselhou a não perder uma reunião de oração sequer, pois poderia acontecer de o Espírito Santo chegar quando ele não estivesse presente. Por isso, todas as noites da semana, Evan estava em uma reunião de oração ou estudo bíblico nas redondezas. Durante treze anos (da idade de 13 até os 26 anos), ele fez isso, orando com perseverança por um avivamento.
Com a idade de dezenove anos, Evan estava numa montanha em Gales, contemplando o vale embaixo e recitando a oração do Pai-Nosso em voz alta. Quando chegou às palavras: “Venha o teu reino”, ele ficou tão comovido que não conseguiu mais falar. Ficou parado ali, enquanto as palavras martelavam no seu interior: “Venha o teu reino, venha o teu reino”. Seu coração era assim sensível ao toque de Deus.
Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.
No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento
:
A confissão aberta de qualquer pecado não confessado
O abandono de qualquer ato duvidoso
A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse
A confissão de Cristo abertamente.
Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.
Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."
Outra peça-chave
Uma outra pessoa que teve uma parte importante no início do avivamento foi um evangelista presbiteriano, chamado Seth Joshua. Preocupado com a ênfase que era dada ao conhecimento acadêmico e com a falta de vida espiritual, ele começou a orar para que Deus mandasse um avivamento a Gales. Muitos anos depois, seu filho Peter contou como teve oportunidade de ouvir a oração do pai.
Um dia, resolvi matar aula e fui para um parque para brincar. Chegando lá, vi meu pai andando no parque e escondi-me por trás dos arbustos. Quando ele se aproximou, fiquei assustado por ver que estava chorando (algo que achei que ele jamais faria). Ele estava dizendo: “Por favor, Deus, dá-me Gales”, e continuou repetindo essa súplica enquanto eu podia ouvi-lo.
Porém, além de pedir um avivamento para Gales, Seth Joshua estava fazendo uma outra oração a Deus por algo bastante incomum. Ele estava pedindo para que Deus levantasse um moço das minas de carvão ou dos campos de lavoura, não de Cambridge ou Oxford (assim como chamara a Eliseu enquanto lavrava a terra), para despertar o povo de Deus e levá-lo de volta à sua presença. Nem imaginava que ele mesmo teria um papel neste chamado.
O avivamento
Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:
Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As "Irmãs Cantoras", que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.
O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos.
Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito a "cair aos pés simultaneamente para adorar em uníssono"; às vezes a glória do Senhor brilhava dos púlpitos com uma luz tão forte que "os evangelistas ou pastores fugiam dela para não serem completamente arrebatados".
Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.
O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação:
"Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé... Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus – usamos a palavra 'terrível' deliberadamente; a presença santa de Deus era tão manifesta que o próprio orador sentiu-se dominado por ela; o púlpito onde se encontrava estava tão cheio com a luz de Deus que ele teve de retirar-se!"
Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus "parecia ser universal e inevitável", invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também "nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas" .
"Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca."
Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.
O fim?
Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.
Rick Joyner, no seu livro "O Mundo em Chamas", fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista:
Parece provável que Jessie Penn-lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor...
Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério...
Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saúde bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro "War on the Saints" (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos que um ano depois do lançamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma "arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor."
O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outro 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.
Atizado 30 de novembro de 1628 - 31 de agosto 1688, foi um Inglês escritor e puritana pregador melhor lembrado como o autor do Christian alegoria O Peregrino . Além de The Pilgrim's Progress , Bunyan escreveu quase sessenta títulos, muitos deles expandindo sermões .
Bunyan veio da aldeia de Elstow , perto de Bedford . Ele teve alguma escolaridade e aos dezesseis anos ingressou no Exército Parlamentar durante a primeira fase da Guerra Civil Inglesa . Depois de três anos no exército, ele voltou para Elstow e começou a trabalhar como funileiro , que aprendera com seu pai. Ele começou a se interessar por religião após o casamento, frequentando primeiro a igreja paroquial e depois ingressando no Bedford Meeting, um grupo não - conformista de Bedford, e tornando-se pregador. Após a restauração do monarca, quando a liberdade dos não-conformistas foi restringida, Bunyan foi preso e passou os próximos 12 anos na prisão, pois se recusou a desistir de pregar. Durante esse tempo, ele escreveu uma autobiografia espiritual, Grace Abounding to the Chief of Sinners , e começou a trabalhar em seu livro mais famoso, The Pilgrim's Progress , que só foi publicado alguns anos após sua libertação.
Os últimos anos de Bunyan, apesar de outra pena mais curta de prisão, foram passados com relativo conforto como autor e pregador popular e pastor do Encontro de Bedford. Ele morreu aos 59 anos depois de adoecer em uma viagem a Londres e foi enterrado em Bunhill Fields . O progresso do peregrino se tornou um dos livros mais publicados na língua inglesa; 1.300 edições impressas em 1938, 250 anos após a morte do autor.
Bunyan é lembrado na Igreja da Inglaterra com um Festival Menor em 30 de agosto , e no calendário litúrgico da Igreja Episcopal dos Estados Unidos em 29 de agosto. Algumas outras igrejas da Comunhão Anglicana, como a Igreja Anglicana da Austrália, o homenageiam no dia de sua morte (31 de agosto)
Banyan teve pouca educação escolar. Ele seguiu o
seu pai no comércio de Tarish Tinker,
e serviu no exército parlamentário de Newport Pagnell
em 1649 ele casou-se com uma jovem mulher. Viveu em Elstow até 1655 (quando sua
esposa morreu) e então se mudou para Bedford. Ele se casou de novo em 1659.
Em sua autobiografia, Grace
Abounding ("Graça Abundante"), Bunyan descreve a si mesmo como um desregrado em sua
juventude; mas não existe nenhuma evidência que ele era pior que seus vizinhos: o único defeito que ele
especifica é falar muito palavrão, dançar muito e ser muito
namorador. O surpreendente poder de sua imaginação o levou a contemplar
atos de impiedade e profanação, muitas situações, experiências as quais ele transferiu para os seus livros. Em particular ele era
atormentado por uma curiosidade concernindo o "pecado
imperdoável," e uma preposição que ele já o havia cometido. Ele
continuamente ouvia vozes alertando-o a "vender a Cristo," e era
torturado por temerosas visões. Depois de severos conflitos espirituais ele escapou desta condição e se tornou um entusiástico propagador do
Evangelho e um cristão fervoroso. Ele foi batizado na igreja Batista em Bedford por imersão no River Great (Rio
Grande) em 1653. Em 1655 ele se tornou um diácono e começou a pregar, com
marcante sucesso desde o início.
Banyan discordava
fortemente dos ensinos dos Sociedade dos Amigos e tomou parte, durante os anos 1656-1657, em debates escritos com
alguns dos líderes desse grupo.
Primeiramente, Banyan publicou "Some Gospel Truths Opened" ("Algumas
Verdades do Evangelho Abertas") na qual ele atacou a crença Quaker. O Quaker Edward Burrough respondeu com "The True Faith of the
Gospel of Peace" ("A Verdadeira Fé do Evangelho da
Paz"). Banyan refutou o panfleto de Burrough com "A
Vindication of Some Gospel Truths Opened" ("Uma Vindicação de Algumas Verdades
do Evangelho Abertas"), respondida por Burrough com "Truth
(the Strongest of All) Witnessed Forth" ("Verdade, A Mais
Forte de Todas, Testemunhada Adiante"). Depois o líder QuakerGeorge Fox entrou na rixa verbal publicando uma refutação à redação de Banyan em sua obra "The
Great Mystery of the Great Whore Unfolded" ("O Grande Mistério da Grande
Prostituta Desvendado").
Em 1658 Banyan foi
processado por pregar sem uma licença. Não Obstante, ele
continuou a pregar e não sofreu um aprisionamento até Novembro de 1660, quando foi levado à cadeia municipal de
Silver Street, Bedford. Ali ele ficou detido por três meses, mas, por se
recusar a se conformar ou desistir de pregar, seu encarceramento foi estendido
por um período de aproximadamente
12 anos (com exceção de algumas poucas semanas em 1666) até Janeiro de 1672,
quando Carlos II emitiu a Declaração de Indulgência Religiosa.
Naquele mês, Banyan se tornou pastor da igreja de Bedford. Em Março de 1675, ele foi
novamente aprisionado por pregar, desta vez no cárcere de Bedford,
localizado na ponte de pedra sobre o rio Ouse, porque Carlos II havia anulado a Declaração de Indulgência Religiosa. (O mandado original, descoberto em 1887, foi publicado
em fac-símile por Rush and
Warwick, London). Durante esse seis meses em que passou na cadeia, Banyan
realizou um dos sonhos literários dele: escreveu Após seis meses ele foi liberto e devido a sua popularidade, não mais foi molestado.
A caminho de Londres
Bunyan foi acometido por um forte resfriado, e morreu de febre na casa de um
amigo em Snow Hill no dia 13 de Agosto de 1688. Seu túmulo está localizado no cemitério de Bunhill
Fields em Londres.
O Peregrino
Banyan escreveu O Peregrino em duas partes, a primeira foi publicada em Londres em 1678 e a
segunda em 1684. Ele havia iniciado a obra durante seu primeiro período de aprisionamento,
e provavelmente terminou-a durante o segundo período do mesmo. A edição mais recente em que
as duas partes foram combinadas em um único volume foi publicada em 1728. Seu nome completo éThe Pilgrim’s
Progress from This World to That Which Is To Come ("O Progresso
do Peregrino deste Mundo Àquele que está por Vir"). Uma terceira parte falsamente atribuída a Bunyan apareceu em
1693, e foi reimpressa em 1852.
O
Peregrinoé considerado uma das mais conhecidas alegorias já escritas, e tem sido
amplamente traduzido em diversas línguas. MissionáriosProtestantes geralmente o traduziam em primeiro
lugar depois da Bíblia.
Outras duas obras de Banyan
são menos conhecidas: The
Life and Death of Mr. Badman ("A Vida e Morte do Senhor
Badman", 1680), uma biografia imaginária, e The Holy War
("A Guerra Santa", 1682), uma alegoria. Um terceiro livro que revela a vida interior de Banyan e sua preparação para seu designado
trabalho éGrace
Abounding to the chief of sinners ("Abundante Graça para o chefe dos pecadores",
1666). É uma obra muito prolixa
e, uma vez que sendo a respeito da própria pessoa de Banyan, poderia dar o parecer de ser intoleravelmente
egocêntrica, exceto que sua
motivação ao escrever tal obra
foi somente com o intuito de exaltar o conceito Cristão sobre a graça e confortar aqueles
passando por experiências similares à sua.
As obras mencionadas
acima têm sido publicadas em
diversas edições, e estão acessíveis a todos. Existem
notáveis coleções de edições de O Peregrino, e.g., no Museu Britânico e na Biblioteca Pública de Nova York, agrupados por James Lennox.
Banyan se tornou um
popular pregador e um prolífico autor, apesar da maioria de seus trabalhos consistir em sermões. Em teologia, ele
era um Puritano, mas não havia nada de obscuro
a seu respeito. O retrato desenhado por seu amigo Robert White tem sido
reproduzido diversas vezes e mostra a atraente natureza de seu verdadeiro caráter. Ele era alto,
tinha cabelos ruivos, um nariz proeminente, uma boca bastante grande e olhos
brilhantes.