terça-feira, 14 de setembro de 2021

A HISTÓRIA DE LÓ: QUEM FOI LÓ, O SOBRINHO DE ABRAÃO? | SEGUNDO A BÍBLIA | #Históriasbíblicas



 A história de Ló está registrada no livro de Gênesis. Ele é conhecido, sobretudo, por ter sido sobrinho de Abraão e pelo episódio envolvendo a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Neste estudo bíblico, conheceremos um pouco mais sobre quem foi Ló na Bíblia.

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A história de Ló: Quem foi Ló na Bíblia?

Ló foi filho de Harã, irmão mais novo de Abraão, e, portanto, sobrinho do patriarca. Seu nome vem do hebraico lôt, e o significado é incerto, mas muitos intérpretes consideram que possa ser “coberta”.

Ló partiu de Ur dos Caldeus juntamente com Terá, Abraão e Sara rumo a Harã na Mesopotâmia. Depois, Ló seguiu com Abraão e Sara de Harã para Canaã (Gn 11:31; 12:4,5). Ló também desceu ao Egito com Abraão no tempo em que houve fome na terra, e depois voltou juntamente com o patriarca para Canaã (Gn 11:21; 12:4,5; 13:1).

Em um determinado momento, os rebanhos de Ló e Abraão aumentaram muito, de modo que a região em que estavam não comportava os dois habitando juntos ali, o que acabou ocasionando disputas entre os pastores de Ló e de Abraão.

Então Abraão e Ló se separaram, tendo Abraão generosamente deixado Ló escolher primeiro a terra que desejaria ocupar. Ló escolheu as planícies verdes do Jordão, em direção ao Mar Morto, perto de Sodoma.

Ló em Sodoma

Após se separar de Abraão, Ló partiu em direção a Sodoma. Já estando em Sodoma, Ló constatou que o povo de Sodoma era extremamente iníquo (Gn 13:5-13). Ló ficava profundamente afligido todos os dias por conta da maldade explicita presente naquela cidade (2Pe 2:8).

Ainda enquanto estava em Sodoma, houve uma batalha em que um grupo de reis da Mesopotâmia derrotou os reis de Sodoma e Gomorra. Na ocasião, todos os bens de Sodoma e de Gomorra foram tomados, inclusive os de Ló, que também foi levado preso por aqueles reis.

Quando Abraão foi avisado do que havia ocorrido, preparou uma tropa de homens que, em uma batalha noturna, conseguiu derrotar o exército inimigo. Desta forma, Ló, sua casa e seus bens foram recuperados (Gn 14:15,16). É neste episódio que Abraão se encontrou com Melquisedeque.

Ló e a destruição de Sodoma

Quando Deus resolveu destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, Ló e sua família foram resgatados por dois anjos enviados pelo Senhor. Esse livramento está diretamente ligado ao fato de Deus ter se lembrado de Abraão (Gn 19:29).

O modo com que os homens de Sodoma receberam os anjos do Senhor mostra a depravação que trouxe o juízo divino sobre aquela cidade. Também vale ressaltar a tentativa de Ló de pacificar a situação, oferecendo suas próprias filhas aqueles homens. Tal atitude demonstrou a fraqueza de Ló, e os efeitos nocivos daquela cidade sobre ele (Gn 19:4-9).

Como os homens de Sodoma não recuaram querendo tomar para si os anjos que estavam na casa de Ló, estes foram feridos de cegueira, e Ló recebeu a ordem para tirar toda sua família da cidade que seria destruída.

Eles também foram advertidos a não olharem para trás ao fugirem, porém a mulher de Ló desobedeceu esta ordem e foi transformada em uma estátua de sal (Gn 19:26; Lc 17:28-32).

Após sair de Sodoma, Ló e as suas duas filhas habitaram em uma caverna numa região montanhosa. Ali, Ló foi embriagado por suas filhas que conseguiram engravidar dele, e seus filhos, Moabe e Amom, se tornaram os ancestrais dos moabitas e amonitas (Gn 19:30-38; cf. Dt 2:9,19; Sl 83:8).

Ló na Bíblia

Além das referências no livro de Gênesis, Ló é citado muito raramente na Bíblia. No Antigo Testamento seu nome aparece apenas em duas menções aos seus descendentes, na expressão “filhos de Ló” (Dt 2:9,19; Sl 83:8).

No Novo Testamento, Ló é mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas em uma passagem com ênfase escatológica, onde o Senhor relembra a destruição de Sodoma e Gomorra e o livramento de Ló (Lc 17:28-32). O apóstolo Pedro também citou Ló em sua segunda epístola, em mais uma menção ao episódio da destruição de Sodoma e Gomorra (2Pe 2:7ss).



terça-feira, 31 de agosto de 2021

A HISTÓRIA DE ISMAEL: QUEM FOI ISMAEL NA BÍBLIA? FILHO DE ABRAÃO E PAI DOS ÁRABES

 

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Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava e Isaque o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão, obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque, Sara pediu para Abraão mandar embora Agar e Ismael. Isso causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque.

Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele. O Messias, da linhagem de Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Salmo 83.1-18). E permanecem assim até os dias de hoje.

Quem foi Ismael?

Ismael foi o filho de Abraão com Agar, a serva egípcia de Sara. A esposa de Abraão era estéril e se sentia frustrada por não poder dar um herdeiro a Abraão. Então ela recorreu a um costume daquele tempo que permitia que uma senhora estéril pudesse ser mãe através de uma de suas servas. E foi assim que a história de Ismael começou.

O nascimento de Ismael:

Quando Ismael nasceu, Abraão tinha oitenta e seis anos de idade. Abraão amava muito Ismael e chegou a pedir que Deus o considerasse para o cumprimento de sua promessa. No entanto, Deus tinha outro plano para Abraão. Deus havia prometida que faria de Abraão pai de uma grande nação através de um filho biológico de sua esposa, Sara. Quando Isaque, o filho da promessa, nasceu, parece que a rivalidade entre Agar e Sara aumentou. Então na ocasião do desmame de Isaque, Ismael zombou dele, e Sara aproveitou para pedir que Abraão expulsasse Ismael e Agar de sua casa. Abraão ficou angustiado com aquela situação, mas Deus o confortou dizendo que cuidaria de Ismael, e faria dele um homem muito próspero. Quando Ismael saiu da casa de Abraão ele tinha cerca de dezesseis anos de idade.

A história de Ismael longe da casa de Abraão:


Após sair de casa de seu pai, Ismael cresceu no deserto e se tornou um grande caçador. Ele se casou uma mulher egípcia e teve doze filhos e uma filha. Seus filhos foram príncipes de doze tribos que deram a Ismael uma grande descendência que continua numerosa até os dias de hoje através dos povos árabes.



ismael foi o filho primogênito de Abraão com Agar. Sua mãe era a serva egípcia de Sara, a esposa de seu pai ,Abraão. Deus havia prometido a Abraão que lhe daria uma descendência numerosa, mesmo ele já tendo idade avançada

 (Gênesis 12:7; 15:5).

Sara era estéril, e conforme o costume de sua época ofereceu Agar a Abraão para que um herdeiro da família fosse gerado. Foi assim que Ismael nasceu. Nessa época, Abraão já tinha 86 anos de idade.

A história de Ismael

Abraão amava a Ismael, e até chegou a pedir que Deus o considerasse como filho da promessa. Mas quando o menino tinha 13 anos de idade, Deus renovou sua promessa com Abraão, que naquela ocasião tinha 99 anos. Mais uma vez Deus prometeu que lhe daria um descendente de sua própria esposa (Gênesis 17). Deus também ordenou que todos os homens de sua casa fossem circuncidados como sinal de sua aliança.

Como Ismael tinha 13 anos de idade quando foi circuncidado, algumas tribos árabes até hoje tem esse costume de circuncidar seus jovens com essa mesma idade. Logo depois de um ano Isaque nasceu.

O nascimento do filho legítimo de Sara e Abraão causou uma série de problemas de relacionamento entre Sara e Agar. Na verdade antes mesmo de Ismael nascer, Sara e Agar já tinham se desentendido. Agar chegou até a fugir para o deserto com medo de Sara.

No deserto o anjo do Senhor lhe apareceu e ordenou que ela retornasse à casa de Abraão. Foi no deserto também que o anjo lhe disse que o filho que ela carregava no ventre deveria ser chamado de Ismael. Por isto o nome Ismael significa “Deus ouve”, porque o Senhor ouviu a aflição de Agar (Gênesis 16:11).

Mas o desentendimento entre Sara e Agar alcançou seu auge quando Isaque foi desmamado. Na festa de desmame de Isaque, Ismael acabou zombando de Isaque. Sara ficou muito ofendida, e exigiu que Abraão mandasse Agar e seu filho embora (Gênesis 21:9,10).

Esse pedido de Sara contrariava os costumes da época, e causou grande desgosto a Abraão. Mas Deus mais uma vez falou com o patriarca, e garantiu que ele não deveria ficar preocupado com Isaque. O Senhor cuidaria do filho da escrava e também lhe daria uma grande descendência.

Ismael sai da casa de Abraão

 

Após ser confortado pelo Senhor, Abraão despediu Agar e seu filho. Eles levaram consigo pão e água, mas num determinado momento a água acabou e eles pensaram que morreriam. Porém Deus socorreu os dois, e mais uma vez renovou sua promessa de que faria dele um homem próspero

(Gênesis 21:19).

Ismael foi viver juntamente com sua mãe no deserto de Berseba, e depois no deserto de Parã. Embora Isaque tenha ficado como único herdeiro de Abraão, Ismael e os demais filhos de Abraão com suas concubinas foram beneficiados por ele (Gênesis 25:6). Isso significa que tanto o filho de Agar quando os filhos de Quetura receberam bens materiais da parte do patriarca.

Depois de adultos, a Bíblia não registra nenhum desentendimento entre Ismael e Isaque. Os dois aparecem como os responsáveis por cuidar do sepultamento de Abraão em Macpela (Gênesis 25:9).

 

Os descendentes de Ismael

Ismael se tornou um grande caçador. Ele era muito habilidoso com arco e flecha. Agar buscou uma esposa egípcia para Ismael, e com ela ele teve doze filhos e uma filha. Mais tarde a filha de Ismael acabou se casando Esaú, filho de Isaque

(Gênesis 28:9; 36:3).

Os nomes dos filhos de Ismael são citados em Gênesis 25:13-15. A relação é a seguinte: Nabaiote, Quedar, Abdeel, Mibsão, Misma, Dumá, Massá, Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá. A maioria desses nomes é mencionada em outras passagens bíblicas como famílias tribais de certa influência na época.

Os descendentes de Ismael geralmente são identificados como “ismaelitas” na Bíblia. Eles se organizavam em doze tribos que viviam em acampamentos móveis no deserto do sul (Gênesis 25:16-18).

Ismael morreu com a idade de 137 anos (Gênesis 25:17). A Bíblia não diz onde ele foi sepultado, mas a tradição mulçumana afirma que ele foi sepultado na Caaba, em Meca. No Novo Testamento Ismael é mencionado especialmente pelo apóstolo Paulo. O apóstolo utilizou a figura do filho da escrava em sua alegoria sobre a oposição dos religiosos legalistas que perseguiam que nasceram segundo o Espírito, e desfrutavam da liberdade em Cristo

 (Gálatas 4:21-5:1).

Ismael se tornou um nome relativamente comum. Por isso outras pessoas são mencionadas na Bíblia pelo nome de Ismael. Havia, por exemplo, um descendente de Saul e Jônatas que se chamava Ismael (1 Crônicas 8:38). Havia também um alto oficial durante o reinado de Josafá (2 Crônicas 19:11), e o filho de um sacerdote do tempo de Esdras

 (Esdras 10:22).

Mas dentre todas as pessoas mencionadas, a mais conhecida delas foi o filho de Netanias, membro da casa real de Davi. Durante a época da opressão dos babilônios contra os judeus, esse Ismael matou Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonosor

(2 Reis 25:25; Jeremias 40:7-41:18).

 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Rua Azusa e William Seymour - Biografia e Historia do Avivamento

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Rua Azusa e William Seymour - Biografia e Historia do Avivamento 

Asuza em 1905 um grupo de cristãos estava buscando o Espirito Santo, na Rua Bonnie brae

O Pastor Seymour, filho de ex escravos , que comandava o pequeno grupo, o pastor e essas 7 pessoas se reuniam para orar mas na noite de 6 de abril d e1906, os 7 com esseção de Seymour foram batizados com o espirito santo  e a mais notável manifestação foi a evidencia de falar em outras línguas, porem 3 dias depois o pr recebeu o mesmo batismo de poder, não demorou muito para essas informações se espalharem por toda california e o numero de pessoas que ficavam ao redor da casa so foi aumentando então veio a necessidade de conseguir outro lugar isso é algo comum com o surgimento das igrejas , ela sempre ocorre com a união de pessoas famintas pelo Espirito Santo e acabam indo para um lugar maior onde pode trazer mais conforto

Não demorou muito para eles encontrarem uma estabelecimento maior , que fez toda a diferença na historia do avivamento e que produz frutos até hj

Esse lugar já tinha cido uma igreja mas estava meio abandonado e era usado como deposito de materiais de contrução, animais e feno mas me questão de dias eles colocaram serragem no chão , e palha cobrindo o altar e fiquem pasmos mas caixas de sabato servindo como pupito no altar , o  primeiro culto da rua azusa aconteceu em dia 14 de abrile de 1906, sem grandes estruturas , catedrais ou luxo e foram eles que fizeram o maior avivamento na historia da humanidade depois de atos 2   

O avivamento durou por 3 anos, 24hrs de culto e 7 dias por semana com uma participação de até 1000 pessoas com gente do mundo todo em uma igreja forrada com palha e feno

Existem relatos de pessoas pelos quarteirões ao redor que se arrependiam de seus pecados pela presença de Deus, de pessoas que entravam nas reunios e até mesmo antes de entrar só de chegar perto já eram curadas, deixavam muletas, cadeiras de rodas e até historias de pessoas com deficiência física com os membros recuperados, crescendo instantaneamente

Esse incrível avivamento resultou em mais de 600 milhoes  de crentes, tocando cada nação da terra





RUA BONNIE BRAE NORTE

Seymour e o seu pequeno grupo de novos seguidores se mudaram para a casa de Richard e Ruth Asberry, na rua Bonnie Brae Norte 214. Famílias brancas das igrejas de santidade locais também começaram a participar. O grupo se reunia periodicamente e orava pelo batismo no Espírito Santo. Em 9 de abril de 1906, depois de cinco semanas de pregação e de oração de Seymour, ao terceiro dia de um jejum de 10 dias, Edward S. Lee falou em línguas pela primeira vez. Em outra reunião, Seymour compartilhou o testemunho de Lee e pregou um sermão em Atos 2:4 e também outras seis pessoas começaram a falar em línguas, incluindo Jennie Moore, que mais tarde se tornaria a esposa de Seymour. Alguns dias depois, em 12 de abril, Seymour falou em línguas pela primeira vez, depois de orar toda a noite.

CASA DA FAMÍLIA ASBERRY NA RUA BONNIE BRAE NORTE 214.

Notícias dos acontecimentos na rua Bonnie Brae rapidamente circularam entre os afroamericanos, latinos e brancos residentes da cidade, e durante várias noites, muitos oradores pregariam para a multidão de curiosos e espectadores interessados da varanda da casa dos Asberry. Membros do público incluíam pessoas de um amplo aspecto de níveis de renda e formação religiosa. Hutchins acabou falando em línguas quando toda a sua congregação começou a frequentar as reuniões. Logo a multidão se tornou muito grande e todos estavam falando em línguas, gritando, cantando e gemendo. Finalmente, a varanda caiu, forçando o grupo a buscar um novo lugar de reunião. Um morador do bairro descreveu os acontecimentos na Bonnie Brae Norte 214 com as seguintes palavras:

 

 

 

Legado

Em 1913, o avivamento da rua Azusa havia perdido o impulso, e por volta de 1915 a maior parte da atenção da mídia e as multidões havia ido. Seymour ficou lá com sua esposa, Jennie, pelo resto de suas vidas como pastores da pequena congregação afro-americana, embora muitas vezes ele tivesse feito viagens curtas para ajudar a estabelecer outros avivamentos menores. Depois de Seymour ter morrido de um ataque do coração em 28 de setembro de 1922, Jennie liderou a igreja até 1931, quando a congregação perdeu o edifício.[7]

O prédio foi demolido e substituído pelo que se tornou o Centro Cultural e Comunitário Nipo-Americano de Los Angeles, após ter sido perdido para a hipoteca em 1938.

 


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

JOHN HUSS | QUEM FOI ? BIOGRAFIA JAN HUSS - Heróis da Fé - Generais de Deus




 


JOHN HUSS  QUEM FOI ? Biografia 

Reforma Protestante no continente europeu ganhou amplitude durante o século XVI quando Martinho Lutero e João Calvino conseguiram milhões de adeptos, colocando em xeque o poder da Igreja Católica e insuflando uma série de revoltas populares. Entretanto, antes dos dois famosos reformadores religiosos, houve outros que os precederam. Dentre eles, estava John Huss.
Jan Huss antecipou várias críticas às doutrinas e à prática da Igreja Católica que ficariam célebres com Lutero e Calvino. Dentre elas, é interessante destacar sua oposição à venda de indulgências e à riqueza da Igreja, bem como à comunhão ser restrita ao corpo eclesiástico, não sendo oferecida aos demais crentes, principalmente os de origem popular.
Nascido em 1369 (ou 1371) na Boêmia, onde hoje se localiza a República Tcheca, John Huss teve uma formação filosófica e teológica, apesar de ser oriundo de família humilde. Na Universidade de Praga, tornou-se professor de teologia em 1398, sendo ordenado padre em 1400.
Estudioso das doutrinas de John Wycliff, de quem adotava algumas ideais, Huss passou a pregar em seus sermões que a bíblia era a grande autoridade dentro do cristianismo e o grande paradigma para a vida do cristão, contrapondo-se à autoridade da hierarquia eclesiástica. Defendia que a comunhão do pão e do vinho deveria ser oferecida a todos os fieis. Além disso, Jan Huss pregava a ideia de uma Igreja pobre contra a opulência que apresentava a Igreja católica. Para eles, os esforços realizados pelo homem na Terra deveriam aproximá-lo do mundo perfeito de Deus.
Tal postura de Huss causou uma forte oposição da Igreja, como era de se esperar. Entretanto, as condições sociais a que estava submetida grande parte da população da região contribuíram para que a situação se tornasse ainda mais conflituosa. A pregação de Jan Huss sobre a criação de um mundo de justiça social entrava também em conflito com a situação de exploração e miséria a que estavam submetidos os camponeses da Boêmia. Para Huss, a desintegração do mundo contemporâneo a ele era o indício do aparecimento do anticristo.
Soma-se a isso o fato de grande parte da nobreza proprietária das terras ser de origem alemã. As ideais de John Huss conseguiram sensibilizar os nobres de origem tcheca, que viam em suas pregações uma forma de enfrentar os germânicos. Com isso, Huss garantiu sua eleição para o cargo de reitor na Universidade de Praga, em 1409, sob as ordens do rei da Boêmia, Venceslau IV. A indicação de Huss era uma forma de contrapor a influência germânica dentro da Universidade.
Rapidamente a Igreja católica passou a se manifestar contra a presença de John Huss na Universidade. O papa decretou um interdito, banindo as cerimônias religiosas em Praga enquanto Jan Huss estivesse na cidade. As posições contra a venda das indulgências e demais críticas contra a Igreja levaram-no a ser acusado de heresia. Em 1412, Huss foi excomungado.
 
 
À época havia na Europa católica três papas, no fenômeno conhecido como Cisma do Ocidente. Para tentar sanar a situação, foi convocado o Concílio de Constança, em 1414, que, dentre outras coisas, julgaria alguns casos de heresia.
John Huss foi convocado para o Concílio, portando um salvo-conduto dado pelo rei Segismundo de Luxemburgo para que pudesse apresentar os motivos de suas ideias. Tal medida não impediu que Huss fosse preso durante os sete meses que duraram seu julgamento, e ele não conseguiu convencer os altos dignatários e também não renunciou a seus posicionamentos. Foi condenado por heresia pelo Concílio e no dia 06 de julho de 1415 foi queimado na fogueira.
Apesar de sua morte, os conflitos na Boêmia se intensificaram, originando o que ficou conhecido como Revolução Hussita, entre os anos de 1419-1437.





A História do Apóstolo Pedro - Biografias Bíblicas

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